Será que dá pra descrever o quão surreal é você dar de cara com aquela pessoa com quem você sonha de quatro a cinco vezes por semana [no mínimo] no meio de um corredor qualquer? Tipo. Sozinha. Sem ninguém por perto. Não, acho que não dá. Mas sei como descrever o que é não saber o que dizer quando isso acontece: uma DROGA!
Anyways. Lá estávamos nós [SÓ nós dois, pra reforçar a idéia], cara a cara, ambos nos desculpando pelo encontrão [haha, eu nem tanto assim].
- Are.. You.. Okay? – ele começou, falando pausadamente demais, como se o esbarrão tivesse comprometido a parte do meu cérebro que assimila o que ouviu ou algo assim.
- A-a-a-a-a-aaa.. – comecei, sem muito sucesso, devo dizer. A única coisa que eu parecia capaz de fazer era olhar pra ele e piscar. Piscar muito. – 'M fine, sorry, that was my fault.
- Hey, you speak English!
- Yeeh.. – MY DOG, PENSA EM ALGO ENGRAÇADO! - Ahn.. I.. try to. – Imbecil.
Pelo sorriso que ele deu, ele não se importou muito com a minha resposta nada esperta. Espera aí. Ele sorriu pra mim? Ele SORRIU pra MIM?! Alguém traz uma maca, por favor.
- Are you sure you're fine? – ele me olhou preocupado, segurou meus braços de leve e me ajudou a sentar na mesma cadeira sobre a qual eu havia caído. Espera. Ele tocou em mim?! – You seem.. too pale. Don't you wanna get some coffee or anything?
Tentei esboçar um sorriso diante aquela situação. – You always treat who almost knocked you down in the corridors this way?
- Nop. – ele sorriu de novo. Sério, cadê aquela maldita maca? – Just the ones who look at me like they just saw a ghost.
- Oh, my! – senti meu rosto ficar vermelho, justo o que eu não precisava. Desesperei-me por um instante, não queria que ele me visse corando. Por isso, encarei minhas mãos. – I'm sorry, so sorry!.. Really.. It's just.. – tomei coragem e encarei aqueles olhos castanhos que eu via todos os dias nos meus pôsteres. – Are you who I'm thinking you are?
Ele ficou sério por um instante, mas um sério engraçado, sabe, como em uma briga de mentira entre velhos amigos. E então veio o sorriso. Mal pude ouvir ele se apresentando "formalmente", e mal notei quando ele estendeu a mão para mim, porque meu coração e meu cérebro resolveram gritar ao mesmo tempo:
"MAAAAACAAAAAAAAAAAAA!"
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
I HATE THIS.
A lot.
Ask me why, I'm begging you.
You've always liked my sarcasm, now take it all. It's for you.
I've got my things, I'm good to go.
You met me at the terminal.
Just one more plane ride and it's done.
It was not supposed to be like it's being.
After all, I've spent too much time making you wait for me.
Of course I couldn't ask you to die to the world.
I wouldn't.
But you could have told me.
We stood like statues at the gate.
Vacation's come and gone too late.
There's so much sun where I'm from.
I had to give it away, had to give you away.
If what we've had never meant nothing to you, I can't do anything but to feel sorry about it.
Nevertheless, I know it did. You told me the other night.
Too bad I believed.
And we spent almost a week on a
Backyard behind your family's old house.
Sometimes perfection can be..
It can be perfect hell, perfect...
Your mom didn't like me; it's all normal.
And I'm not used to go to the church.
It was really awkward.
Your aunt said things and you thought it had hurt me.
Do you still care about me?
Can you make this last?
Do you count the minutes?
I don't know what for, but do you?
Amazingly, one year ago, this was everything we've ever wanted.
This is what I want.
Tell me, are you strong enough to face it?
I lace my All-Star, I walk the aisle.
I take my drinks, the babies cry.
All I hear is what's playing through
The in-flight radio.
Now every word of every song I ever heard that made me wanna stay
Is what's playing through
The in-flight radio, and I
And I am, finally waking up
Tell me.. Are you?
'Cause, if you're not, I will understand.
And try to fix it, okay.
Dammit, I don't wanna love you.
Anymore.
'Cause every inch you see is bruised
Bruised
Bruised..
A lot.
Ask me why, I'm begging you.
You've always liked my sarcasm, now take it all. It's for you.
I've got my things, I'm good to go.
You met me at the terminal.
Just one more plane ride and it's done.
It was not supposed to be like it's being.
After all, I've spent too much time making you wait for me.
Of course I couldn't ask you to die to the world.
I wouldn't.
But you could have told me.
We stood like statues at the gate.
Vacation's come and gone too late.
There's so much sun where I'm from.
I had to give it away, had to give you away.
If what we've had never meant nothing to you, I can't do anything but to feel sorry about it.
Nevertheless, I know it did. You told me the other night.
Too bad I believed.
And we spent almost a week on a
Backyard behind your family's old house.
Sometimes perfection can be..
It can be perfect hell, perfect...
Your mom didn't like me; it's all normal.
And I'm not used to go to the church.
It was really awkward.
Your aunt said things and you thought it had hurt me.
Do you still care about me?
Can you make this last?
Do you count the minutes?
I don't know what for, but do you?
Amazingly, one year ago, this was everything we've ever wanted.
This is what I want.
Tell me, are you strong enough to face it?
I lace my All-Star, I walk the aisle.
I take my drinks, the babies cry.
All I hear is what's playing through
The in-flight radio.
Now every word of every song I ever heard that made me wanna stay
Is what's playing through
The in-flight radio, and I
And I am, finally waking up
Tell me.. Are you?
'Cause, if you're not, I will understand.
And try to fix it, okay.
Dammit, I don't wanna love you.
Anymore.
'Cause every inch you see is bruised
Bruised
Bruised..

segunda-feira, fevereiro 02, 2009
ARGH!
Uma pergunta: de quê adianta ganhar uma promoção, viajar de Porto Alegre até São Paulo [o que dá uns dois mil quatrocentos e trinta e sete bizilhões de quilômetros], pegar um trânsito infernal, chegar no prédio da rádio que te deu o prêmio e SE PERDER LÁ DENTRO?! Pior que nem adianta pedir informação pra secretária ou tia da faxina ou seja lá quem for, porque elas "não sabem me dizer, desculpa, eu tenho que voltar ao trabalho". Tudo isso porque a querida tiazinha que devia estar me esperando do lado de fora do banheiro, pra me levar pro lugar onde eu encontraria a banda, simplesmente não estava mais lá quando eu saí. Isso é um ultraje, um sacrilégio, uma BAITA POUCA VERG-
AAAAAiê, quasemorriagora! Nota mental: olhe para os dois lados na curva do corredor. Aliás, eu quase matei um cara, além do almost self-suicide. OH, MY, quase matei o cara!
- Com licença, moço - eu fui falando para as costas do cara. - Desculpa, a culpa foi minha.
Foi quando eu me dei conta de que eu tinha caído sobre uma das cadeiras do corredor, iguais às que tem na sala de espera do meu dentista. Anyways, como o tio não tinha me ouvido, resolvi levantar e dar uns murros nele, só pra saber se ele ainda tava vivo.
- Dá licença! – certo, eu admito. Usei um tom um pouco rude, considerando que eu recém havia atropelado a criatura. Mas, aparentemente, ele era surdo. – Você está bem? – [é, aprendi a usar o "você" nessa cidade. É impressionante o quão não-prestativas as pessoas ficam quando tu chega pra elas falando.. "tu".]
O cara continuou calado. Eu comecei a perder um tantinho da minha paciência, no que resolvi erguer o braço [ele era alto, poxa] e bater de leve no ombro dele.
- O-oi?
Foi quando ele virou de frente pra mim e eu perdi a fala.
AAAAAiê, quasemorriagora! Nota mental: olhe para os dois lados na curva do corredor. Aliás, eu quase matei um cara, além do almost self-suicide. OH, MY, quase matei o cara!
- Com licença, moço - eu fui falando para as costas do cara. - Desculpa, a culpa foi minha.
Foi quando eu me dei conta de que eu tinha caído sobre uma das cadeiras do corredor, iguais às que tem na sala de espera do meu dentista. Anyways, como o tio não tinha me ouvido, resolvi levantar e dar uns murros nele, só pra saber se ele ainda tava vivo.
- Dá licença! – certo, eu admito. Usei um tom um pouco rude, considerando que eu recém havia atropelado a criatura. Mas, aparentemente, ele era surdo. – Você está bem? – [é, aprendi a usar o "você" nessa cidade. É impressionante o quão não-prestativas as pessoas ficam quando tu chega pra elas falando.. "tu".]
O cara continuou calado. Eu comecei a perder um tantinho da minha paciência, no que resolvi erguer o braço [ele era alto, poxa] e bater de leve no ombro dele.
- O-oi?
Foi quando ele virou de frente pra mim e eu perdi a fala.
Assinar:
Postagens (Atom)